A condenação “leve” de Benedito Antenor Eugênio, 29, acusado de matar a esposa Adriana Souza de Oliveira, 18, a marretadas, no dia 24 de fevereiro de 2013, em Dois Irmãos do Buriti, gerou revolta de familiares da vítima, durante julgamento, com juri composto por sete mulheres, na última sexta-feira (09), no município. O autor foi condenado a 7 anos e 1 mês de prisão em regime semiaberto.
Segundo o site de notícias Buriti News, Benedito foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado, em razão do assassinato da esposa. No entanto, a defesa recorreu da denúncia e conseguiu excluir a qualificadora e o crime passou a ser configurado como homicídio simples.
Porém, houve redução da pena em razão do entendimento, ou seja, que Benedito cometeu o crime contra Adriana sob ‘violenta emoção’. Neste caso, a pena caiu para sete anos e seis meses e com isso não se aplica o regime fechado e sim o semiaberto, levando em consideração que ele já cumpriu um ano e nove meses de prisão.
O resultado revoltou parentes de Adriana que partiram para cima do condenado e das componentes do Juri. Eles foram contidos e levados para fora do prédio. Lá, passaram a tacar pedras contra a fachada do prédio da secretaria de Assistência Social, onde foi realizado o juri, já que o imóvel do Fórum não tem espaço suficiente para tal ocasião.